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Projeto de bancada evangélica propõe legalizar 'cura gay'



Parece brincadeira mas esse povo não consegue ficar em paz, tem sempre que arrumar uma guerrinha com alguém!

Atrapalham para que possamos ter uma sociedade mais igualitária, estimulam o preconceito, nos condenam e dizem que vamos arder no mármore do inferno e agora essa palhaçada de cura ao homossexualismo!

Ou estão querendo instaurar uma nova Idade das Trevas ou esse povo tem na cabeça o que Rui Barbosa tinha na barriga: Bosta!

Segue abaixo a publicação da Folha! É ano eleitoral meu povo vai faltar papel higiênico na hora de pedir votos...

"O paciente deita no divã e pede: não quer mais ser gay. O psicólogo deve ajudá-lo a reverter a orientação sexual? Parlamentares evangélicos dizem que sim e tentam reverter uma resolução do Conselho Federal de Psicologia.

Um projeto de decreto legislativo quer sustar dois artigos instituídos em 1999 pelo órgão. Eles proíbem emitir opiniões públicas ou tratar a homossexualidade como um transtorno.

Segundo o projeto do deputado João Campos (PSDB-GO), líder da Frente Parlamentar Evangélica, o conselho "extrapolou seu poder regulamentar" ao "restringir o trabalho dos profissionais e o direito da pessoa de receber orientação profissional".

O conselho de psicologia questiona se o projeto pode interferir na sua autonomia. Para o presidente do órgão, Humberto Verona, estão lá normas éticas para combater "uma intolerância histórica".

Deve-se curar a "síndrome de patinho feio", e não "a homossexualidade em si", diz Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais. Para ele, é o preconceito que leva um gay a procurar tratamento.

"[Ninguém diz] 'cansei de ser hétero, vim aqui me transformar'", completa Verona.

FREUD EXPLICA?

O estudante de direito e homossexual Fábio Henrique Andrade, 18, foi mandado para o psicólogo pela primeira vez com dez anos. O filho deveria "tomar jeito" antes que virasse gay, na opinião de sua família adotiva.

A voz fina tirava o pai do sério. "Falava que era de veado." E também o fato de ele só brincar com as meninas.

Para o pastor e deputado Roberto de Lucena (PV-SP), cruel é deixar "um homem em conflito" ao léu psicológico. Ele é relator do projeto de Campos, hoje sob análise da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara.

A princípio, Lucena crê que os pais têm o direito de mandar seus filhos para redirecionamento sexual. Mas reconhece que o tema deve ser discutido em audiência pública, prevista para as próximas semanas em Brasília."

Grande beijo,

(¯`•.Therê.•´¯)®

PS_ me desculpem as terminologias usadas no início deste post mas isso me deixou indignada!

Voltando de vez!



Olá anjos, tudo na paz?!

People... estava em uma correria que nem mesmo um post para o aniversário de 1 Ano do Blog sobrou um tempinho.


Mas de qualquer forma, o Blog ganhou uma cara nova para esse segundo ano: novo layout com um visual mais leve. Espero que gostem e se tiverem sugestões, estou aberta para recebê-las!

Nessa minha nova estrutura me reorganizai para voltar as postagens semanais sempre que possível, nem que seja um “Oi!” vou tentar achar um tempinho;].

Como o Natal já passou meu Ho  Ho  Ho! atrasado mas de coração a vocês!


Confesso que algumas notícias sobre crueldade com animais me deixaram arrepiada (não vou postar sobre o caso da monstra enfermeira e o assassinato do indefeso yorkshire), mas valha-me Deus, quanta crueldade no coração dessa gente, hein! Depois somos nós, homossexuais, os desiquilibrados, fala sério!


Outra que pasmei foi esse vídeo do Bolsonaro... a coitada da moça dos sinais não agüentou e saiu (risos). Uma das versões editadas que ficou legal é esta.


Se desejarem, ler mais sobre o decoro do deputado, é só clicar AQUI.

Por hora é só, grande beijo

(¯`•.Therê.•´¯)®


Conceito e preconceito por LYA LUFT


Dizer elogios a Lya Luft para alguém, como eu, que "devora" sua literatura pode parecer coisa de fã porém, em seu texto publicado na Revista Veja na edição 2220: Conceito e Preconceito merece um destaque aqui.

Deixo para vocês o texto cuja leitura vale a pena em sua integra:

"Preconceito e campanhas antipreconceito são o item da moda. Porque tudo é moda, mania, às vezes obsessão passageira. Sempre, também em meus romances e contos, combati preconceito: contra os de pele diferente ou outros olhos, cabelo assim ou assado, baixinhos, gordos, menos inteligentes, com qualquer dificuldade física ou lesão mental, ou jeito de amar. Preconceito é inato no ser humano, nasce do medo do diferente, exige lucidez e esforço para ser vencido. Em meu mais recente livro, A Riqueza do Mundo, tenho um capitulo inteiro falando nisso. Se alguém diz que "brancos de olhos azuis" são responsáveis por problemas do país, eu me sinto grandemente atacada. Não posso ser questionada porque há quase três séculos meus antepassados vieram da Europa, não da África, e também não eram índios.

Não acredito em campanhas governamentais pró-anti-qualquer preconceito. Penso que o governo não deve fazer campanhas nesse sentido, mas garantir, de saída e por princípio, o direito de qualquer pessoa ao respeito e dignidade próprios, em todas as questões, desde comida, saúde, escola, moradia, até privacidade e intimidade. Aos diferentes sobrerudo, mas a questão inicial é: quem estabelece o padrão do "diferente", e "diferente" do quê? Aliás, nossa intimidade anda em segundo plano nesta sociedade, nesta cultura do escrachado, da calça arriada, do olhar devassador (e devastador) estimulado pela internet que eu tanto uso com outros fins.

Por que não tentamos ser simplesmente naturais? Por que achar que somos melhores que os outros, que nossas ideias, postura ou tendências são as que todos deviam seguir? Por que não aceitamos o outro como ele é, quem sabe gago, tímido, gordo, baixo, alto demais, magro demais, talvez lento de raciocínio, possivelmente de outra raça ou credo, ou pobre, ou amando lá do seu jeito? Sem o tratar como coitadinho, que é o que em geral as campanhas fazem - algumas bem - intencionadas. Posso estar errada. Muitas vezes me engano. Não tenho todas as informações. Mas tenho voz nesta coluna, então tento partilhar minhas inquietações. Por isso, aliás, escrevo.

Precisamos preparar nossas crianças, em casa - onde tudo começa, repito mais uma vez, eu que sou repetidora do que me apaixona ou assusta -, na escola, nos grupos, mesmo na universidade, para a aceitação, a parceria em relação a tudo e todos - menos o crime, a corrupção, o mau caráter, o cinismo e a violência. Isto deveria ser natural, até banal, cotidiano, caseiro, constante: respeitar o outro. E começar respeitando a si próprio, sua dignidade, seu corpo, sua natureza, suas possibilidades. Suas dificuldades.

De propósito não estou me prendendo a questões de orientação sexual, mas a tudo: assexuados, sexuados demais, pobres, ricos, obtusos ou de cérebros sofisticados, com tênis de grife ou cambaios, de pele escura ou clarinha - filhos de doutor ou de catador -, todos somos pobres humanos querendo apoio e valorização, tantas vezes submetidos a interesses não confessados de quem no fundo está desinteressado ou expostos à futilidade alheia. A vida já é bem difícil, sobretudo para os jovens que entram neste mundo atrapalhado no qual alguns ditam as regras (que muitas vezes eles mesmos não seguem), comandam o circo, enveredam por caminhos sem conhecer direito o destino e inventam modas sem saber as consequências. O poder, o mando, são pesada carga. Deviam nos fazer, a cada passo, parar um pouco para refletir: sei do que estou falando, conheço o que estou ordenando, entendi qual será o efeito disso que permito ou que estimulo em cada momento?

Não é difícil iniciar e comandar alguma campanha. Há quem grite que não se deve ter "nenhum preconceito, contra coisa nenhuma". Vamos com calma. Não se pode igualar tudo. Não simpatizo com o dono da verdade, o libertário sem causa, o herói sem preconceitos, o discurso fácil. Eu, sinceramente, tenho - mantenho - preconceito contra algumas coisas: a desonestidade. a arrogância, a irresponsabilidade, o culto do poder estão entre elas".



Grande beijo,

(¯`•.Therê.•´¯)®


Preconceito




Quando vi as últimas do Deputado Jair Bolsonaro meu primeiro pensamento foi: ”Não vou dar ibope para esse cara!” Mas, depois de ler tantos comentários racistas e homofóbicos explícitos na net resolvi fazer esse post.




PREconceito (prefixo pré- e conceito) é um “juízo” preconcebido, manifestado geralmente na forma de uma atitude “discriminatória” perante pessoas, lugares ou tradições considerados diferentes ou “estranhos”. Costuma indicar desconhecimento pejorativo de alguém, ou de um grupo social, aoquelhe é diferente. As formas mais comuns de preconceito são social, racial e sexual.

Desde que me conheço por gente me deparo com preconceitos: é gordo, é magra, é muito alto, é muito baixa, é pobre, é patricinha, é viadinho, é loira burra, é fraco das idéias, é puta, é preto, é branca, é amarelo, é vermelha, é azul de bolinhas rosa. Também ouvi muito não ande com fulano porque a mãe dele não presta, cicrano é maconheiro, bertana não tem juízo... e por aí vai.


A verdade é que muita gente ainda compra o livro pela capa sem se preocupar com o conteúdo e, em uma sociedade hipócrita, como essa em que vivemos, não se poderia esperar por algo melhor.

Até entendo (não estou dizendo que concordo ou apoio!) a postura de um homem machista, formado no meio militar, de uma década paternalista ter dificuldade em aceitar algo que ameace a sua masculinidade. Sim, minha leitura por essas pessoas que agridem gays (seja por palavras ou atos), é de pura defesa de sua masculinidade que, talvez não seja tão sólida como tentam transmitir e partem para a agressão, na vã tentativa de mostrar ao mundo EU SOU MACHO!


O que não consigo compreender é quando uma figura pública, eleita como representante de um povo, tem uma postura que incentiva a agressão, numa visão em que só é respeitado quem tem o poder de intimidar, não levar nenhum “puxão de orelha” ao declarar seus pontos de vista na mídia.

Quando pequena, se fizesse algo errado, era repreendida (verbalmente) pelos meus pais, de forma a aprender que o que fiz não estava certo. Caso a teimosa aqui, repetisse o mesmo deslize, era outro “puxão de orelha” com direito a castigo.


Penso comigo que, se quando qualquer representante político eleito, fosse repreendido ao cometer algum deslize, teríamos um corpo político mais digno. Porém se esse "puxão de orelha" não acontece passo a acreditar que, a grande maioria eleita partilha do mesmo pensamento e sentimento. Onde foi para o tal do “politicamente correto”?

Enfim, preconceito é tão velho quanto à existência da humanidade, sempre existiu e continuará existindo. Extingui-lo é como uma batalha para vencer um câncer que se metastou no organismo. Impossível? Jamais pense isso, nada é impossível! Mas é um processo sofrido até que se encontre a cura.



Nessas horas, acredito que TEMOS que mostrar o melhor de nós! Que não somos esse bando de prosmícuos que a sociedade tenta nos rotular, que tivemos sim uma boa educação, que trabalhamos para nosso sustento, que damos nossa contribuição a sociedade como cidadãos, que somos eleitores sábios e escolheremos sempre políticos melhores, que respeitamos o próximo (não apenas para sermos respeitados como somos, mas porque respeito é ordem!) e, que temos o direito de expressão tanto quanto quem não nos aceita.

Digo sempre: “ninguém é obrigado a aceitar nada mas, temos a obrigação de respeitar as escolhas do outro”.


Por hoje fico por aqui, grande beijo

(¯`•.Therê.•´¯)®


Sandices e Conquistas

Olá meninas, tudo na paz!


Depois de acompanhar mamy em sua internação e dar o auxilio de “filha efermeira” estou de volta.

De volta e “bege” com tudo que anda rolando... sinal dos tempos mesmo!

Após os bizarros ataques a casais homossexuais em São Paulo vejo Sr. Deputado Federal Jair Bolsonaro eleito até 2015 pelo estado do Rio de Janeiro defender (e pelo meu ponto de vista instigar ainda mais) a violência para com aqueles que tem uma relação homoafetiva.

Na Revista Veja de 15/12/2010 na coluna de André Vargas: Conversa com Jair Bolsonaro, vejo essa criatura nefasta voltar a afirmar as sandices já proferidas e acrescentar que os gays podem votar nele.

Com certeza deputado, nas próximas eleições daremos um “couro” no senhor! Não perdes por esperar.


Porém essa minha ausência não foi permeada apenas de declarações revoltantes (ainda bem!). 

Sabe-se que em  18 de abril de 2000, a juíza federal substituta Simone Barbisan Fortesconce deu a liminar, equiparando as relações homossexuais às heterossexuais para fins de concessão de pensão por morte e auxílio-reclusão pagos pelo INSS, liminar esta que poderia ser derrubada a qualquer momento.

Porém pode-se alegrar com o fato dos direitos previdenciários do companheiro homossexual não encontrar-se (pelo menos por enquanto) como uma liminar e sim como um direito adquirido desde o dia 10/12/2010.

Benefícios garantidos:

§ pensão por morte: no caso de falecimento do segurado, seu companheiro homossexual faz jus à pensão, concorrendo com outros dependentes preferenciais;

§ auxílio-reclusão: mesmo benefício, concedido ao companheiro homossexual em caso de prisão do segurado.


http://www.brasil.gov.br/noticias/arquivos/2010/12/10/portaria-garante-pensao-por-morte-a-parceiros-homoafetivos


Sobre o tal Kit anti-homofobia o que vejo é que teremos grandes polêmicas em torno do tema e, também não sei até onde isso é positivo. 
Apenas li o pouco que se dispôs na internet e revistas sobre o assunto mas contato com o material nada (não encontrei). Pelos relatos há alguma coisa digamos que “estranha”. Mas somente com a divulgação do mesmo poderemos ter uma posição segura e sugerir as alterações necessárias.
Enquanto o mundo gira, vamos vivendo e conquistando nosso merecido espaço.


Grande beijo,

(¯`•.Therê.•´¯)®


COVARDIA : HERANÇA CULTURAL




Neste final de semana foi exibido na mídia televisiva o final do arrastão de ataques por um grupo de 5 rapazes a um outro rapaz que simplesmente transita na Avenida Paulista.

http://www.youtube.com/watch?v=yzMyqy9gMAs&feature=related


Há um soar de “ataque homofóbico meio que camuflado“, como se estivessem pisando em ovos para afirmar tal fato uma vez que, pelas vítimas e pelo segurança do prédio que “acode” o rapaz houveram xingamentos pela opção sexual, mas... o grupo de rapazes agressores, foi liberado!

A declaração do Delegado José Matelo Neto ao Globo News, é bem coloquial e sana: “ É uma agressão sem sentido das pessoas que não se conformam com a situação de alguém, com o modo de vida, tal. Eu acho que isso aí é uma coisa que deveria parar, cada um cuidar da sua vida e deixar a pessoa ter a vida dela. Não interessa a vida dela” (http://www.youtube.com/watch?v=lzw5mqFBFMs&feature=related)

Concordo com Daniel Fraga, quando aponta essa postura dos jovens como herança cultural de seus pais. Fazer filho e colocar no mundo é fácil! Não é todo mundo que tem condições de exercer papel de pai e mãe e inserir na educação (não só a cumulativa de conhecimentos escolares), mas a de formação de caráter e respeito ao próximo seja este próximo quem for e do jeito que for.

Concordo também com Daniel Fraga ao dizer que tais jovens deveriam permanecer presos pois expressam um perigo real para a sociedade. (http://www.youtube.com/watch?v=DUVD9ozPxS0)

Em suma, episódios como estes não podem ser esquecidos nem maquiados! Tem que vir a público e a lei deve ser aplicada. Se não é um caso criminal, que se torne um caso cível. Muito provável que “mexendo no bolso dos pais”, os filhos sejam cobrados por uma nova postura de comportamento.

Mais aqui: http://www.youtube.com/watch?v=221DarWF7yQ

E aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=ofQBdWsy8Kc


(¯`•.Therê.•´¯)®