Se o gaydar falhar?




Há um tempo atrás, em numa boate, em meio de um bate papo, uma colega perguntou: como a gente sabe se a outra menina é lésbica? Como não tenho trava na língua, minha resposta de imediato foi outra pergunta: Está interessada qual menina?

Um texto que li na net uns tempos atrás me lembrou desse ocorrido, e este é exatamente a temática do post: como reconhecer uma lésbica?


Com uma pequena dosagem de humor e sabendo que seu gaydar irá falhar algum dia, reproduzo parcialmente aqui, o texto que uma boa alma postou na coluna LesGal sobre “sua pesquisa de campo”.

"Aqui vai o método que eu utilizei nessa pesquisa:

1 - pistas visuais:

Fazendo o contrário do que fui ensinada, estabeleci a máxima de que se pode julgar um livro pela capa. Partindo disso, analisei alguns itens, como roupas, cabelo, acessórios. Os mais encontrados foram:


a) Pochete: Também conhecido, a partir de agora, como crachá. (30 das entrevistadas).

b) Anel no dedão: para evitar acidentes doloridos que certamente ocorreriam se o anel estivesse no fura-bolo. (28 das entrevistadas).

c) Bermudão: facilmente confundido com qualquer pessoa em um dia com 40 graus de calor, mas indiscutivelmente um must para a geração mais nova de recrutadas. (15 das entrevistadas).

d) Camisetas da Xena: auto-explicativo. (5 das entrevistadas que, por sinal, estavam juntas e eram do fã clube).

2 - pistas sensoriais:

Nem só pela aparência se julga um livro. Outras pistas me levaram também ao lugar certo (se a Deusa quiser!)


a) música. 15 das entrevistadas estavam a cantarolar músicas de Zélia Duncan, Adriana Calcanhoto, Anna Carolina e Maria Bethânia. Não existe coincidência!

b) leitura: no quesito revistas, qualquer coisa que não seja Marie Claire, Cláudia (com exceção da Casa Cláudia), Caras e Capricho. Quanto a livros, Fernanda Young, Rose Marie Muraro e Virgínia Woolf.

c) conversa: praticamente todas as entrevistadas estavam acompanhadas (não necessariamente de outras mulheres). Algumas frases chaves entregaram todo o ouro pra bandida aqui. Entre elas:
"Minhas três gatas, Gal, Bethânia e Ângela, estão no cio!"
"Aí eu falei pra ele: a gente vai chegar tarde porque você fica horas se maquiando!"
"É nosso aniversário de namoro hoje. A gente vai jantar em um restaurante indiano."
Outras frases também deram na pinta, mas a pista maior é o desconforto da troca de pronomes: ela para ele, dela para dele, e por aí vai.

Resultado: das 500 pessoas que estavam nos 10 ônibus que eu peguei, 50 eram lésbicas (49 entrevistadas e euzinha). O que confirma a minha teoria de que se 10% da população mundial é lésbicas, o melhor lugar pra conhecer todas elas é dentro de um ônibus lotado na hora do rush voltando para casa."


Grande beijo,

(¯`•.Therê.•´¯)®



Nenhum comentário:

Postar um comentário